Transição energética no Brasil é tema de talk-show na EXPOSIBRAM 2024
No primeiro dia da programação da EXPOSIBRAM 2024 – Mineração do Brasil | Expo & Congresso, o talk-show “Transição Energética no Brasil” foi moderado pela CEO da Anglo American no Brasil e presidente do Conselho Diretor do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Ana Sanches.
Em uma mesa composta somente por mulheres, a executiva, ao fazer a abertura do evento, destacou a importância da utilização de outras energias, que não a elétrica, no Brasil. “Precisamos pensar em energias renováveis e limpas, que gerem menos impacto no nosso futuro. Por isso é fundamental essa conversa com pessoas comprometidas com este objetivo”, ressaltou Ana Sanches. A relevância dos minerais para a transição energética também pontuou as apresentações, uma vez que são essenciais para o desenvolvimento de tecnologias e equipamentos para a transição para uma economia de baixo carbono.
Em seguida, a presidente-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Gannoum, falou sobre o potencial da energia gerada pelos ventos. “É fato que a energia eólica é muito competitiva. E, juntamente com a energia solar, é o tipo de energia mais barata e mais sustentável que temos disponível no país”, salientou.
A diretora-executiva da Associação Brasileira da Indústria de Hidrogênio Verde (ABIHV), Fernanda Delgado, ressaltou os aspectos positivos do elemento enquanto combustível, que é renovável, inesgotável e não poluente. Delgado abordou, ainda, o início da utilização do elemento na indústria, o qual teve início quando a Nasa começou a projetar veículos espaciais, movidos a hidrogênio, para levar o homem à Lua, ainda na década de 1960.
Na sequência, a presidente-executiva da Associação Brasileira do Biogás (Biogás), Renata Isfer, explicou ao público o que é o biogás e o biometano e como esses tipos de combustíveis podem ser benéfico para o país, exemplificando: “Tudo que a gente joga fora e que apodrece, gera o gás metano. Ao invés lançar esse gás na atmosfera e poluir o meio ambiente, ele pode – e deve – ser transformado e utilizado para gerar energia”,
Finalizando os debates, a diretora da Global Wind Energy Concilie no Brasil (GWEC), Roberta Mota Cox, enfatizou a importância de energias limpas e renováveis na transição energética no país. “Tenho certeza de que a transição energética será fundamental na reindustrialização do Brasil”, ponderou.